Black Sabbath mais emoção é fórmula do sucesso da Restart, diz Pe Lanza

Os integrantes da  Restart falam sobre as críticas disparadas pelo baterista do Angra e Shaman...

Ao escutar a definição dada pelo baterista, de que "Restart não é rock. É banda infantil", o grupo saiu em sua própria defesa. "Restart é rock sim, pô!", afirmou Thomas, dono das baquetas da banda emo, em entrevista coletiva em Maringá.

Pe Lu também rechaçou a crítica do Angra, ícone do heavy metal brasileiro. "Gostamos de críticas construtivas, mas, muitas vezes, recebemos comentários de pessoas que nem conhecem o nosso trabalho. Respeitamos o Angra e o Shaman, mas não é o que costumamos escutar", disse.                O vocalista Pe Lanza ficou surpreso com a avaliação negativa de Ricardo Confessori. "O nosso técnico de som também trabalha com Angra", lembrou.

A relação dos emos com o heavy metal é mais íntima do que supõe a vã filosofia. De acordo com o vocalista Pe Lanza, a fórmula do sucesso da Restart está em unir o heavy metal clássico a boas doses de sentimentos.

"A gente escuta Black Sabbath e, em seguida, coloca a nossa emoção nas músicas", contou.

Para o vocalista e baixista da Restart, o conceito de rock vai além das guitarras distorcidas. "Para tocar rock, não tem que ser mau. Não é preciso ter pegada forte. Rock é emoção", defendeu.